No final da história, de quem será a vitória?

Os autores analisam o desempenho dos líderes ao longo dos debates televisivos para as Eleições Legislativas

Cristiana Sá, Francisco Novais e Tiago Leite

3/7/202413 min read

Criaram-se muitas expectativas sobre este período eleitoral. Talvez por se suceder à queda de um Governo cujo representante se vê envolvido numa investigação do Ministério Público; ou então pelas várias novidades na liderança dos partidos e pela renovação da idade dos representantes; ou pelo dinamismo democrático que surge quando estamos prestes a celebrar o 50.º aniversário do 25 de abril. Nota-se uma sede de mudança.

O povo português, nestas eleições, tem vindo a interessar-se bastante nos debates. As várias posições partidárias, a imprevisibilidade dos resultados e as possíveis configurações governativas aumentaram o interesse dos eleitores.

Nestas eleições, vemos uma parcela maior de portugueses que se irão decidir baseando-se nos debates. Talvez por essa razão, os debates tenham sido criticados pela limitação de tempo, apesar de se saber que o seu acompanhamento seria menor caso eles fossem mais extensos.

Deste modo, parece justo e útil comentar – ou, sejamos diretos, avaliar – o desempenho dos vários líderes partidários.

Paulo Raimundo- Redistribuição (até dos assentos parlamentares)

Começando pela CDU – ou PCP, visto que, atualmente, a Coligação Democrática Unitária deixa pouco clara a posição d’Os Verdes na representação – Paulo Raimundo apresentou-se nos debates muito calmo e sem energia, algo visível até no tom de voz. 

Em relação à política interna, tem os princípios bem vincados: defesa do proletariado e nacionalizações. Quanto à política externa, tem uma posição dúbia quanto à NATO, à UE e à balança comercial (protecionismo).

O PCP, contudo, não tem um programa sólido e talvez por isso as explicações de Paulo Raimundo sobre as medidas não são muito aprofundadas. Muitas vezes não conseguiu sustentar a sua opinião em factos, evidenciando falta de compatibilidade com a realidade.[1] Enquanto líder de um partido influente a nível sindical, que representa um número considerável de trabalhadores, deixa muito a desejar na oratória. Além disso, a nível dos debates, o representante abstém-se das ideias ecológicas (que poderiam ser atribuídas ao Partido Ecológico “Os Verdes”).

O reconhecimento do partido pode ainda ser comprometido devido à falta de conhecimento e de articulação de Paulo Raimundo. O Secretário-Geral do PCP encontra-se numa posição de conforto, sem acreditar que é possível conquistar novo eleitorado e, de certa forma, dá como garantido o eleitorado que tem.

Por fim, apesar da dissociação com a realidade, contradiz-se por omissão e não por falsos dados. O partido tem um cariz algo populista, mas o líder não tem uma figura muito apelativa. Com a sua postura calma, promovendo o bom funcionamento do debate, evita interrupções tanto aos moderadores como aos adversários.

 

Rui Rocha- Ora, ora, quanto é que vai custar?

A Iniciativa Liberal demonstra que a sua imagem de marca é a postura calma, sem muita exaltação. Rui Rocha foge do paradigma convencional dos grandes partidos, mostrando-se sóbrio, focando o debate no conteúdo e não na pessoa. O líder não foge dos objetivos bem definidos do partido: diminuir a carga fiscal para fomentar a economia, reduzir a intervenção estatal sem acabar com o Estado.

De uma forma geral, evitava ao máximo interrupções, apesar de, por vezes, se afastar das perguntas dos moderadores. Fazia-o, aparentemente, não por opção estratégica, mas pelo curso que os seus raciocínios estavam a levar. No mesmo sentido, a IL e os seus líderes não têm por hábito dar discursos populistas. Porém, nos debates tem-se visto um afincado reforço da ideia da diminuição mais abrupta do IRS.

Rui Rocha conhece o programa muito bem, apesar de se esquivar por vezes de questões relativas aos custos das medidas. Argumenta que o crescimento económico compensará tudo, contudo, não o quantifica. Por outras palavras, falta clareza no processo transitório entre medidas e resultados. Um dos motivos para a falta de rigor poderá ser a brevidade dos debates.

Foi, categoricamente, dos que menos faltou à verdade. No entanto, perde-se no próprio raciocínio, não demonstrando capacidade de oratória. Deste modo, Rui Rocha ficou um pouco aquém do que era esperado dele, tendo, contudo, evoluindo no último debate (com Montenegro).

Pedro Nuno Santos- Agora é que vai ser!

Pedro Nuno Santos, a promessa do PS para o país, traz a missão mais difícil dos debates. O líder do PS chegou como o alvo mais fácil, depois da queda de um Governo desastroso, estando envolvido nesses problemas. Sentiu o peso do legado e demonstrou inseguranças e receios nos debates iniciais, ganhando, no entanto, confiança com o tempo, culminando num bom desempenho no debate final com Luís Montenegro.

No geral, respeitou o bom funcionamento dos debates, apesar de ter sido dos candidatos com mais “micro” interrupções (“É mentira”, por exemplo), talvez por não conseguir aprofundar-se nas ideias.

Estava mais preparado para apresentar ideias do que o seu modo de aplicação. Apesar de ter a vantagem de ter participado em Governos anteriores, tal não o ajudou a responder à totalidade das perguntas. Além disso, participa nos debates defendendo ideais e não objetivos concretos. Tenta resolver problemas com “pensos rápidos”, evitando ao máximo reformas estruturais.

Também adota um discurso voltado para o populismo ao capitalizar o medo da direita. Ataca pouco as propostas concretas, focando-se no abstrato do espetro ideológico. Relembra o tempo da Troika, concretamente quando tentou associar Montenegro à figura de Passos Coelho, no debate entre os dois.

Tenta disfarçar o caos do país com algumas estatísticas escolhidas a dedo. Por exemplo, reforça o recorde de investimento no SNS apesar de apenas parte deste ter sido de facto executado. Não só os dados são escolhidos a dedo, como a postura é meticulosamente planeada em termos de sobriedade, controlo e calma. O líder do PS pretende passar uma imagem de superioridade intelectual, de uma pessoa idónea e correta, ofuscando a antiga aparência impulsiva. 

 

Luís Montenegro- Poder podíamos, “mas não vamos” descrever

Luís Montenegro aparece como o principal líder da oposição, com a responsabilidade inerente de ser uma verdadeira alternativa para o rumo do país.

No entanto, foi prejudicado devido à estratégia do partido de não se comprometer em termos de propostas distintivas e de acordos governativos. As críticas mais à direita implicam a falta de reformismo do programa eleitoral enquanto as da esquerda relembram as decisões do PSD no passado. Muitas vezes, Montenegro deixou a IL sozinha a carregar o desígnio do crescimento económico, bandeira tradicional da direita.

Não abdicando da estratégia de não se comprometer, Montenegro respondia a todas as perguntas tanto dos moderadores como dos adversários.

Começou a jornada de debates com um discurso muito sóbrio e focado em ideias. À medida que foi avançando, foi usando mais o apelo às emoções, talvez por perceber que as ideias apresentadas não eram aquelas que os portugueses queriam ouvir.

Apesar de adotar uma postura calma e confiante, ignorava pedidos do moderador para concluir. O tempo de Montenegro não correspondia ao tempo esperado do debate. A nível de interrupções ao adversário, não foi o caso mais grave, mas também não foi dos mais exemplares.

Além do mais, incorreu em inverdades. Concretamente, com André Ventura, disse que não foi contraditório nos casos da queda do Governo da Madeira e da queda do Governo nacional. Além disso, foi desmentido várias vezes, inclusive quando acusou o PS de cortar mil milhões no sistema de pensões: na realidade, as pensões aumentaram nesse período. Num momento em que há tantas falhas a apontar ao PS, não se entende como é que Luís Montenegro se atrapalha em situações destas.

Por fim, tem um poder de argumentação bastante razoável, sem uso de falácias, apesar de perder algumas oportunidades de destaque. O líder sóbrio e calmo apenas conseguiu perder a certeza da vitória.

 

André Ventura- Não Chega de bandalheira?

André Ventura continua a ser a personagem mais polémica destes debates. Tem uma boa capacidade de retórica e oratória. O seu conforto e a sua confiança durante os debates devem-se à sua capacidade de conduzir o discurso para onde lhe convém, sendo isso evidente para quem atenta às pontas soltas remanescentes da sua intervenção.

Está muito bem preparado para descrever o programa eleitoral, dando, até, a imagem de que, no partido, apenas ele está preparado.

Os objetivos do partido são muito claros: agradar a gregos e a troianos. Tudo o que o Chega puder oferecer, oferece. Tudo o que puder cortar em impostos, corta. Só é pena que não seja capaz de explicar como vai fazer essas contas baterem certo.

Este défice bastante expressivo nas contas do programa eleitoral demonstra populismo puro, pois, apesar de reconhecer que estas medidas são inalcançáveis, o partido promete-as para apelar ao voto fácil. Além disso, é irónico criticar tanto a direita quanto a esquerda e apresentar um programa que é claramente uma fusão das ideias.

André Ventura adotou uma postura agressiva com os adversários, trazendo frequentemente o debate para o nível pessoal. A procura por contradições entre afirmações dos líderes partidários e a sua vida pessoal revela que André Ventura não é capaz de rebater os argumentos dos seus adversários. Também demonstra essa incapacidade ao recorrer a falácias[2] e inverdades[3].

A prestação do líder é também marcada reforço, tanto perante o Bloco, como a CDU e a IL, a sua superioridade nas sondagens, utilizando-a como argumento.

O nível de linguagem utilizado é equiparável ao subsolo (“bandalheira”, “frouxo”, “prostituta política”). Com as suas interrupções constantes e o desrespeito pelos moderadores e pelo debate como um todo, André Ventura despoletou as prestações menos dignas de cada um dos seus adversários.

 

Rui Tavares- o historiador que quer fazer História

Já conhecido pelo público, Rui Tavares traz ideias muito inovadoras, porém numa ótica muito experimental. Traz estudos para se justificar, no entanto, é questionável a generalidade dos efeitos.

O desenvolvimento ecológico é uma bandeira que o partido carrega muito afincadamente, adotando uma perspetiva construtiva e não de ataque a quem não caminha na mesma direção. Esta postura de Rui Tavares mostra que é possível defender as causas de uma forma cívica e realista, ancorada no contexto atual do país, distanciando-se das utopias do PCP e Bloco.

Rui Tavares sempre foi claro sobre acordos governativos: têm de ser à esquerda e celebrados por escrito. Ambiciona uma nova “geringonça” a quatro ou cinco.

Os seus debates ficam marcados pela procura e pelo confronto de ideias concretas sem apelo a sentimentalismos. Rui Tavares estava bem preparado para responder a tudo, acabando por promover a imagem, para o Livre, de partido de um homem só.

Foi o candidato que mais respeitou o bom funcionamento do debate, com menos interrupções. Ainda é possível afirmar que, à exceção do caso muito particular do debate com André Ventura, Rui Tavares teve uma postura louvável, genuinamente calma e ponderada.

Apesar de se ter conseguido defender, o Chega conseguiu apontar uma potencial contradição dentro do discurso/ações de Rui Tavares: a escolha de matricular os seus filhos numa escola privada.

Da esquerda mais racional que temos, pontas soltas não ficaram. Não deixou perguntas por responder nem justificações por dar.

 

Mariana Mortágua, a mais veemente (mente, mente, mente)

Apesar de mais nova, Mariana Mortágua apresenta-se como uma clara radicalização de Catarina Martins. Veio representar um Bloco que foi muito afetado nas últimas legislativas, tendo como objetivo relembrar a importância do partido no Governo de 2015 a 2019.

Deixa muito claros os seus objetivos práticos, principalmente quanto às nacionalizações, aos planos para a habitação e à saúde. Não entrou em contradição com os objetivos gerais do partido. Porém, fica sempre a dúvida sobre como seria o país ideal para o Bloco de Esquerda e em que aspetos diferiria da visão do Partido Comunista Português. No debate entre ambos, Mortágua apenas referiu as posições relativas à eutanásia e à guerra na Ucrânia como divergências entre os dois partidos.

Vê-se que a líder do Bloco esteve presente em todos os processos, domina as propostas em todos os setores e não deixa perguntas por responder.

Por outro lado, desde a história da avó aos exemplos que usa para contra-argumentar o combate à imigração[4], a jornada da líder do BE fica marcada pelo populismo. Mariana Mortágua apela tanto à razão quanto aos sentimentos.

O assunto da avó é trazido no debate com Montenegro; com Rui Tavares, Mortágua afirma que não há interesse em falar em assuntos particulares. Já com André Ventura, volta a referi-lo. Esta é uma situação evidente de contradição. A verdade é que Mortágua foi dos representantes que mais se apanhou a faltar à verdade.[5]

Apresentando muita energia, a líder do Bloco exalta-se com frequência, sendo quase unânime que a sua postura teve um teor de acidez muito elevado. A sua presença agressiva nota-se mesmo através do olhar, encerrando os debates com um cínico sorriso. Contudo, respeita o moderador e a justiça do uso do tempo.

Na globalidade, podemos concluir que tem uma boa capacidade de argumentação: tem um pensamento muito rápido e é eficaz nos exemplos que dá para concretizar as suas propostas.

A missão de Mariana Mortágua não é nada fácil ao comparar a história do partido com o momento atual. Contudo, vê-se na sua prestação uma ambição real de fazer o partido crescer.

Inês Sousa Real- Defende os peixes e nos debates nada

Inês Sousa Real veio lutar ferozmente para manter o seu lugar, que neste momento não está garantido. 

A deputada apresenta uma postura inconstante, por vezes, de cariz ofensivo. Esta variação está bem explícita na diferença entre o debate com a Iniciativa Liberal, em que adotou uma presença mais descontraída, e o debate com a Aliança Democrática, em que subiu o tom.

Revela-se um pouco incongruente por esperar acordos à esquerda e à direita e, por isso, deixa as medidas mais económicas algo vagas. Inês Sousa Real apregoa o fim das “borlas fiscais” para os grandes grupos económicos e a descida do IRC para as restantes empresas.

Puxa a bandeira do feminismo para atacar as vulnerabilidades da Aliança Democrática, extrapolando um comportamento algo populista para o debate.

Inês Sousa Real tem uma capacidade de argumentação razoável. Contudo, alude a certos temas que são impactantes para o partido, mas não para os seus adversários, e por isso certos raciocínios que apresenta são menosprezados.

Tem muitos dados sobre as medidas do partido que já foram aprovadas, mas fica aquém nas propostas. Num debate, o primordial é apresentar propostas concretas para o futuro do país, um partido não deve viver da sua história.

Por fim, respeitou o bom funcionamento do debate, impondo-se por vezes quando era confrontada.

Debate Final

Chegando ao debate final, o que se poderia esperar do último momento televisivo numa longa pré-campanha eleitoral? Tratou-se de uma sucessão de discursos já conhecidos, sem oportunidade de trocar argumentos. O prémio de verdadeiro protagonista vai para o ativista que invadiu os primeiros minutos do debate.

Ainda assim, foi possível encontrar aqui um bom palco para se consolidarem opiniões sobre estilos e previsões sobre alianças pós-eleitorais.

Num primeiro momento, verificámos uma série de questões sobre acordos governativos e coligações pós-eleitorais. A esquerda começou por se demonstrar definitivamente unida, ressalvando a possibilidade de um acordo escrito multilateral, que se estende ao Livre e ao PAN, de modo a garantir uma governação mais simples. Para a direita, os acordos governativos são um problema.

Por outro lado, num segundo momento do debate, as propostas são postas em jogo e vemos uma direita muito mais unida no ataque à última governação desastrosa. Ouviram-se ideias semelhantes no que diz respeito a áreas basilares da governação, como a saúde, a habitação e o crescimento económico. À esquerda, viu-se uma separação. Apesar do possível entendimento, as soluções sugeridas diferem.

Posicionada o mais à direita possível, ironicamente, Inês Sousa Real. Optou por manter a estratégia de provar a eficácia do partido na aprovação de propostas, ao invés de resolver os problemas do país, apesar de, uma vez ou outra, falar em reformas.

André Ventura, já repetente, manteve-se igual a si próprio. Mostrou alguma irritabilidade perante a intransigência dos partidos a negociarem com ele. A oratória não foi comprometida e, mais uma vez, entrou a disparar para todas as direções.

Rui Rocha, apesar de sonhar num futuro com a Aliança Democrática, não se isenta da responsabilidade de impor condições e apontar-lhes o criticável. Rui Rocha apresenta-se mais expansivo, diminuindo as reprovações e personificando soluções.

Mais uma vez carregado de pesquisas e experiências, Rui Tavares mostra-se um grande adepto da democracia e um entusiasta dos entendimentos à esquerda.

Mariana Mortágua não surpreendeu. Apresentou uma postura contraditória ao atacar o PS nas suas medidas, apesar de pretender uma coligação. Mais uma vez, não se conseguiu desmarcar dos outros partidos de esquerda, numa oportunidade em que estavam todos reunidos e podiam realçar as suas divergências.

Paulo Raimundo voltou para o debate final recorrendo ao medo da Troika e ao aumento de salários por decreto.

Luís Montenegro mostrou-se excecionalmente confiante, encarnando já a posição de Primeiro-Ministro, embora nem todas as sondagens lhe deem a vitória. Manteve a postura de ambiguidade face ao cenário de vitória relativa do PS, recusando mesmo responder ao moderador.

Por fim, Pedro Nuno Santos, o herdeiro do partido do último Governo, por vezes desiste de manter a compostura. Na esperança de obter uma retribuição de Luís Montenegro, fez uma lista do que fará em cada cenário de geometria governativa. Entretanto voltou a mudar de posição depois de não ter a resposta que pretendia. Insiste no voto útil, implicando o roubo de votos aos partidos da esquerda.

Foi assim a prestação de cada líder partidário nesta jornada de debates televisivos para as Eleições Legislativas de 2024. Quem apresentou mais sólida e convincentemente as suas ideias? Com que ideias houve mais identificação?

Agora, os eleitores é que darão o veredito, se se quiserem fazer ouvir. Domingo 10 de março, faça o seu papel.

 

[1] “O estudo é a experiência adquirida ao longo destes anos todos (...) sobre estas matérias [privatizações], na nossa opinião, são o centro da corrupção” (afirmação de Paulo Raimundo no debate com André Ventura).

[2] Para ilustrar o uso de falácias, temos o exemplo do debate com o líder do Livre, em que deduz, da omissão, no programa do partido, do termo “prisão” (apesar de se citar “sistema prisional”), que Rui Tavares “quer toda a gente à solta, violadores, homicidas, terroristas”.

[3] Por exemplo, quando acusa o Bloco de não ter medidas para a construção de habitação. Outra situação foi a afirmação de que Pedro Nuno Santos foi colega de Governo de Manuel Pinho, quando este saiu do Governo 6 anos antes do candidato do PS se juntar.

[4] “Alguém defende que uma grávida que trabalhe em Portugal fique à porta de um hospital? Alguém defende que uma criança fique fora da escola em Portugal? (…) é a política do ódio, a política da violência que não só não resolve nenhum problema como é um incentivo à imigração clandestina descontrolada”

[5] Por exemplo, quando utiliza números da pandemia como base de comparação da evolução do IMT para agravar a perceção da situação, apresentando dados que não correspondem à tendência real do país. Mais escancarada foi a acusação ao líder da AD de nunca ter apoiado a descida do IVA da eletricidade, quando o PSD nunca votou contra essa medida, chegando a fazer a sua própria proposta nesse âmbito.